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Mexilhão-Dourado: espécie invasora ameaça ecossistemas da América do Sul


O mexilhão-dourado é um molusco bivalve de água doce originário da Ásia e que, nas últimas décadas, acabou ganhando o status de espécie exótica invasora. O animal chegou à América do Sul de modo acidental através do deslastramento de navios mercantes. A principal rota de entrada foi através do Rio da Prata, na Argentina, de onde se espalhou para outros países, inclusive o Brasil. Hoje, a espécie já foi detectada em quase toda a região Sul e em diversos pontos do Sudeste, Centro Oeste, Norte e Nordeste.

O mexilhão-dourado em águas brasileiras

Segundo dados da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) espécies exóticas introduzidas, acidentalmente ou não, são a segunda maior causa de perda de biodiversidade no planeta. E o Brasil é um país altamente vulnerável devido à sua extensão, múltiplas fronteiras, biodiversidade e habitat tropical. Além do prejuízo a flora e fauna, o mexilhão também prejudicou as atividades de pesca, a vida da população ribeirinha e causou problemas até nas turbinas da Usina de Itaipu. O molusco é responsável pelo entupimento de encanamentos e alterou a rotina de manutenção, gerando custos de US$ 1 milhão a cada dia de paralisação.

A bioinvasão de espécies exóticas

Embarcações são uma problemática porta de entrada de espécies invasoras, que utilizam a água do lastro dos navios ou fixam-se nos cascos para viajar para águas internacionais. A água do lastro é utilizada para equilibrar as embarcações em alto-mar, captando a água em um continente e despejando em outro, junto com centenas de organismos. Se trata de uma bioinvasão, que ocorreu de forma orgânica ao longo dos anos.

Claro que não é uma opção deixar de utilizar o transporte marítimo. Cerca de 80% das mercadorias são movimentadas através da náutica. Existem hoje, aproximadamente, 100 mil navios em operação. Se faz necessário pensar em medidas que resolvam ou minimizem o impacto nos ecossistemas. No Brasil, os números são crescentes: 30 espécies aquáticas invasoras já foram identificadas.

Em meio a este panorama desesperançoso, Propspeed aparece como uma boa opção de ferramenta para gerenciar e controlar o risco ambiental. Além de evitar que organismos grudem em peças que ficam abaixo da linha d'água - não só de embarcações, mas grades e equipamentos, por exemplo - Propspeed também garante a preservação da vida animal, evitando o uso de venenos e toxinas que possam contaminar a fauna, a flora e as águas.

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